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Davi não resiste ao desgaste da sua gestão, mas se mantém no governo na cota de Bira

A saída de Davi Teles da Caema é o capitulo final de um roteiro já anunciado. Em dois anos e meio de sua gestão, não conseguiu cumprir metas e muitas das promessas não foram cumpridas.

Primeiro pelas praias da região metropolitana de São Luís, boa parte continua poluída e tem sido alvo constante de críticas da oposição. Teles dizia que todas ficariam próprias para o banho, o que não ocorreu, motivo de cobrança também por empresários ligados ao setor de turismo.  O programa Mais Saneamento deveria resolver a situação, mas até agora não tem surtido o efeito desejado. Na Lagoa da Jansen, outro cartão postal da capital, o mau cheiro impera.

A Caema também é constante alvo das reclamações por parte da Prefeitura de São Luís por conta dos constantes danos à malha viária da capital. No momento em que governo e prefeitura anunciam o asfaltamento de 200 quilômetros de ruas e avenidas, é sintomática a mudança de comando da companhia estadual, que coordena várias obras de saneamento em São Luís. Sem falar nos inúmeros casos de falta de água nos municípios cuja competência de abastecimento é da Caema, como no caso de Imperatriz. A substituição da tubulação do Italuís, prometida para ser concluída em junho, até agora não foi entregue.

Teles assume a Secretaria de Ciência e Tecnologia como “prêmio de consolação” pela sua ligação com o deputado estadual Bira do Pindaré. Em seu lugar na Caema, entra o servidor Carlos Rogério. Jonathan Almada, ex-secretário de Ciência e Tecnologia, acabou rebaixado, e agora se dedicará exclusivamente aos IEMAs.

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