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A rejeição de Imperatriz a Roseana Sarney e às pesquisas fraudulentas da oligarquia

A pesquisa Exata realizada em junho para avaliar o cenário político para 2018 em Imperatriz, mais precisamente a disputa ao Governo do Estado, não trouxe nenhuma novidade em termos de resultado. A liderança folgada de Flávio Dino (PCdoB) e a rejeição absurda de Roseana Sarney (PMDB) traduzem o sentimento de revolta dos imperatrizenses em relação ao Clã Sarney.

Em todas as eleições que disputou ao Governo do Estado, Roseana sempre perdeu de lavada na cidade. No ano de 2006, quando derrotada por Jackson Lago, o pedetista obteve 76,62% dos votos contra 23,28% da peemedebista. A rejeição do segundo maior colégio eleitoral do Maranhão à herdeira favorita de José Sarney foi decisiva naquela eleição.

Quatro anos depois, apesar de uma campanha milionária financiada pelos cofres públicos e vencer no primeiro turno as eleições, em Imperatriz, a “Princesa da Odebrecht” garantiu apenas 14,48% dos votos. Jackson novamente obteve votação expressiva (73,63%) e Flávio Dino, que ainda disputava sua primeira eleição para o Palácio dos Leões, obteve 11,5% dos votos.

Em 2014, ao ser eleito governador do Maranhão, Dino chegou à quase totalidade da votação (84,32%). Aberta as urnas, o suplente de senador Lobão Filho (PMDB), candidato da oligarquia, faiscou com apenas 13,22% dos votos.

Na campanha eleitoral de 2016, mesmo sendo do PMDB, o atual prefeito Assis Ramos vetou a participação de Roseana em sua campanha eleitoral, justamente por saber da rejeição a ex-governadora, orientado pelo ex-secretário de Comunicação Sérgio Macedo – um dos magos do marketing a serviço dos Sarney.

Portanto, qualquer pesquisa ou instituto que aponte liderança de Roseana em Imperatriz sobre os demais pré-candidatos ao Governo do Estado, principalmente em relação ao governador Flávio, está recorrendo ao manjado truque de manipulação de números.

Para tirar a prova dos nove, baasta uma volta nas ruas da verdadeira “Princesa” do Maranhão e Tocantins.

Não por acaso, Roseana não põe os pés na cidade há mais ou menos três anos.

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