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Polícia Federal na cola de Andrea Murad e Sousa Neto

Conforme o blog revelou na semana passada, o inquérito que tramita na Justiça contra os deputados Andréa Murad (PMDB) e Sousa Neto (PROS) foi encaminhado a Polícia Federal pela juíza Kátia Coelho de Sousa Dias, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Maranhão, na condição de relatora. A dupla é suspeita de crime eleitoral na campanha 2014, acusada de ter recebido benefícios indevidos da PMR Táxi Aéreo e C.C. Pavimentadora Ltda, que prestavam serviços à Secretária de Estado da Saúde (SES), então comandada pelo ex-secretário Ricardo Murad.

O processo foi encaminhado na última quinta-feira, 6, quando a magistrada determinou ainda aos deputados que informem o dia e a hora para as oitivas na sede da Polícia Federal. O benefício é concedido por lei aos parlamentares.

O suposto favorecimento eleitoral foi denunciado após uma auditoria da Secretaria de Transparência e Controle. A empresa PMR Táxi Aéreo e a construtora C.C. Pavimentadora Ltda teriam superfaturado contratos para beneficiar a filha e o genro de Ricardo Murad.

A C.C. Pavimentadora doou, por exemplo, R$ 120 mil para a campanha da deputada estadual Andrea Murad e o dono da PMR Táxi Aéreo teria recebido dinheiro da SES para transportar a então candidata peemedebista.

O caso segue em segredo de Justiça, e caso condenados, Andrea e Sousa Neto podem perder os mandatos e ficarem inelegíveis para 2018.

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