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Andrea Murad pode perder mandato por irregularidades em contrato da PMR Táxi Aéreo

Sócio das empresas PMR Táxi Aéreo e da construtora C.C. Pavimentadora Ltda, o empresário gaúcho Cristiano Lindner Ribas, réu no processo de nº 51549-71.2015.8.10.0001 por supostos pagamentos e vantagens indevidas feitas aos deputados estaduais Andrea Murad (PMDB) e Sousa Neto (PROS), pelas duas empresas, pode levar à perda do mandato dos dois parlamentares.

Depois de denunciado à Justiça estadual por contratos firmados na gestão de Ricardo Murad, na Secretaria Estadual de Saúde (SES), o empresário fez um pedido de recuperação judicial das empresas na justiça gaúcha.

O pedido de recuperação judicial da PMR Táxi Aéreo e da construtora C.C. Pavimentadora Ltda e de outras três empresas de Lindner Ribas foi apresentado após uma diligência no processo que tramita na 2ª Vara da Fazenda Pública, em São Luís descobrir que a construtora e as empresas Locatram – Locação e Transporte de Equipamentos S.A e Capp’s Participações Societárias S.A funcionavam na sala de um consultório odontológico no município de Cachoeirinha no Rio Grande do Sul (RS). A C.C. Pavimentadora doou, por exemplo, R$ 120 mil para a campanha da deputada estadual Andrea Murad.

Além de doação de dinheiro – transferência eletrônica segundo à Justiça Eleitoral – o dono da PMR Táxi Aéreo teria recebido dinheiro da SES para transportar a então candidata à deputada estadual Andrea Murad (PMDB), durante a campanha eleitoral em 2014.

Cristiano Lindner Ribas e seu sócio Jandir dos Santos Ribas (também réu) na PMR Táxi Aéreo apresentaram planilhas de voos que mostram deslocamentos de Andrea Murad, em helicópteros alugados pela SES, na campanha de 2014, para além das rotas São Luís e Coroatá, a base eleitoral da deputada; e Coroatá a São João dos Patos.

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