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João Alberto garante votos para que o processo contra Aécio não seja desarquivado na CCJ

Com informações da Folha de SP

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB), mais uma vez  deve arquivar nesta quinta-feira (6) uma representação contra Aécio Neves (PSDB-MG) por quebra de decoro parlamentar. O “carcará” garantiu os votos necessários para o processo não ser desarquivado.

Segundo a Folha apurou, uma articulação entre o PSDB e o PMDB pretendia adiar a análise de um recurso que pode reabrir o processo contra o tucano. Pela conta de senadores dos dois partidos, o processo deve ser arquivado com apenas cinco votos pela reabertura. Seriam necessários pelo menos 8 votos dos 15 integrantes da CCJ.

Contudo, os partidos decidiram que “não se pode deixar Aécio na chuva” e o caso deve ser encerrado nesta quinta.

A mudança de planos ocorreu depois do retorno de Aécio ao Senado na terça-feira (4). O tucano, que passou 46 dias longe das atividades políticas, teve a decisão de seu afastamento revista pelo STF (Supremo Tribunal Federal) na última semana.

A representação de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi arquivada no mês passado pelo presidente do colegiado, João Alberto Souza (PMDB-MA) por “ausência de provas”.

Randolfe, com apoio de cinco senadores, recorreu da decisão por meio do recurso que será avaliado nesta quinta. Se aceito por maioria dos integrantes, o processo seria automaticamente reaberto.

A acusação contra o senador tucano tem como base a delação do grupo J&F e gravação feita pelo empresário Joesley Batista em que Aécio é flagrado pedindo R$ 2 milhões, além de comentar iniciativas para tentar frear a Lava Jato.

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