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Advogado milionário preso em São Luís continua detrás das grades

O advogado Willer Tomaz, preso em São Luís no Hotel Luzeiros, continua detrás das grades.

Ligado ao grupo JBS e com interesses empresariais no Maranhão, Tomaz foi capturado pela Polícia Federal no dia 18 de maio, em mais um desdobramento da Operação Lava Jato, após ter a prisão decretada pelo próprio Supremo Tribunal Federal, a mando do ministro Edson Fachin, acusado de traficar influência e vazar informações de dentro do Ministério Público Federal.

Dono de um patrimônio invejável, construído na mesma velocidade da riqueza dos sortudos Joesley e Eike Batista, o causídico pode ter a prisão prorrogada pelo próprio Fachin para não atrapalhar mais ainda o trabalho do MPF ou abafar as acusações de corrupção ativa, violação de sigilo funcional qualificada e obstrução à investigação de organização criminosa que pesam contra si.

A possibilidade apavora Willer, cuja rotina em sua cela no presídio militar do Complexo Penitenciário da Papuda se resume a chorar e cogitar um acordo de delação premiada, sonhando em voltar a dirigir sua Ferrari de meio milhão nos arredores do Lago Sul, na capital federal.

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