Notícia

Rapidinhas do Domingo

Tiro no pé

O voto contra o afastamento da presidente Dilma parece que complicou de vez a situação de Waldir Maranhão no PP. Depois de perder o comando da legenda no Estado para o deputado federal André Fufuca e ver seu desafeto Wellington do Curso assumir a executiva de São Luís, agora foi excluído das inserções do partido na televisão. Vale lembrar que Waldir é vice-presidente da Câmara e até o processo de impeachment de Dilma era o principal nome do partido no Maranhão.

Tapetão

O novo presidente estadual do partido ainda utilizou as redes sociais para informar que o vereador Francisco Chaguinhas deu o braço a torcer e vai apoiar a candidatura de Wellington. “Recebendo o vereador de São Luís, Chaguinhas. O mesmo declarou caminhar junto com o partido, na candidatura a prefeito de Wellington em São Luís”, disse Fufuquinha.

Em dia

O secretário de Governo de São Luís, Lula Fylho, aproveitou o Dia do Trabalhador para lembrar o compromisso assumido pela Prefeitura de pagar os salários dos servidores em dia, enquanto vários Estados atrasam devido à crise econômica. Muitos devem ter esquecido, mas quando assumiu a administração da capital, Edivaldo Holanda Júnior encontrou uma estrutura quebrada e que atrasava os salários dos servidores, herança deixada pelo ex-prefeito João Castelo. Como primeira medida, logo no início da gestão, Edivaldo botou os pagamentos em ordem e desde então, inclusive, tem antecipado os pagamentos.

Coincidência

Os dois maiores jornais do Maranhão, “O Estado” e “O Imparcial” completam mais um ano de fundação neste final de semana. Também chamado de Jornal do Sarney, o folhetim do grupo Mirante faz 57 anos e em cinco décadas manteve sua tradição de atacar os adversários e proteger a família. Já o Jornal de Pedro Freire que completa 90 anos, até tenta, mas a imparcialidade não é o forte da imprensa maranhense. Mas com grandes profissionais e empenho, os dois jornais marcam época disputam a preferência dos leitores e mesmo com o advento da internet os maranhenses não perdem a oportunidade de comprar os tabloides.

Flávio critica Temer

O governador Flávio Dino aproveitou o domingo do trabalhador para defender a criação da CLT e criticar o vice-presidente da república Michel Temer, “Desde que foi criada, a CLT sofre ataques de alguns economistas e políticos. O argumento é sempre o mesmo: esse conjunto de direitos seria um peso exagerado para a economia brasileira. Ora, recentemente vivemos um ciclo de desenvolvimento econômico em que houve recorde de criação de empregos com carteira assinada, o que demonstra que direitos não são empecilho ao desenvolvimento”. “Agora novamente, o grupo que tenta chegar ao poder rasgando a Constituição defende flexibilizar a CLT”.

Articulador

O vice-governador Carlos Brandão vai ter uma missão árdua nos próximos dias: ser o articulador junto a um provável Governo Temer. Um dos únicos governistas a ser a favor do afastamento de Dilma, por ser do PSDB, Brandão tem se mantido distante das discussões para evitar um constrangimento a Flávio Dino. Discreto, porém atuante, sua importância vai crescer e muito já que ele vai ser o principal elo com o Governo Federal, porque com Flávio Dino não existe a menor possibilidade de conversa.

Domingo de protestos

Neste dia o que não poderia ficar de fora são os protestos. As mais de 60 entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo vão às ruas em pelo menos 12 Estados e no Distrito Federal, no Maranhão a princípio não tem nada programado. Já a Força Sindical pretende protestar a favor do impeachment.

Pacote ao trabalhador

Para rebater as medidas anunciadas pelo vice Michel Temer, Dilma anuncia um pacote de medida para agradar o trabalhador: Reajuste de 5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física que vai valer a partir de janeiro de 2017 e de 9,5%, em média, nos benefícios do Bolsa Família que entram em vigor em junho de 2017.

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