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Flávio Dino reforça que sua luta contra o impeachment vai continuar no Senado

O ato promovido pelo PCdoB teve como objetivo chamar atenção do Senado, segundo o próprio governador. Centenas de militantes compareceram ao auditório Fernando Falcão, na Assembleia Legislativa. Participaram do evento Militantes do PT, movimentos estudantis, representantes de classe e muitos políticos.

“Estamos com muita firmeza mediante esse ato nos dirigindo ao Senado, estância a onde realmente acontece o julgamento, para mostrar que não houve crime de responsabilidade e por isso a presidente não pode ser afastada”. Disse o governador.

Dos oito deputados federais maranhenses que votaram contra a saída da presidente, três não compareceram: Aluísio Mendes, João Marcelo e Pedro Fernandes. Foram homenageados os deputados Waldir Maranhão, Zé Carlos, Weverton Rocha, Junior Marreca e Rubens Junior que receberam placas dedicatórias.

O deputado Waldir Maranhão (PP), que foi a maior surpresa em favor de Dilma da bancada maranhense, mostrou que mesmo com a represália da direção nacional do PP não arredou o pé. “O mundo está nos acompanhando, olhando a defesa que fazemos de nossa Constituição”, afirmou.

O deputado Weverton Rocha (PDT) reforçou a continuidade da luta do PDT, que foi um dos principais defensores do governo Dilma na Câmara. Ele rechaçou acordo com um possível governo Temer, nascido de um golpe de estado. “É loucura imaginar que é possível um acordo com um futuro governo que surja desse golpe”.

Segundo Flávio Dino, a tentativa de afastamento da presidente Dilma é um golpe da elite brasileira contra a classe mais pobre.

“A elite economicamente mais poderosa do país, insatisfeita com a política do governo se voltar contra a classe mais pobre, mas se eles estão insatisfeitos existem mecanismos na constituição, as eleições acontecem daqui a dois anos”, finalizou.

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