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Classe política do Maranhão não acredita mais na salvação de Dilma

Na manhã desta sexta-feira (15) o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior e o secretário Estado do Esporte e Lazer, Márcio Jardim, entregaram a reforma da Quadra Poliesportiva da Liberdade. A obra foi patrocinada pelo Governo do Estado e contou com o incentivo da Companhia Energética do Maranhão (Cemar), pela Lei de Incentivo ao Esporte.

Os investimentos na obra da principal praça esportiva do bairro da Liberdade somaram R$ 398 mil. À quadra foi transformada em uma arena multiuso, tanto para iniciação esportiva, formação de atletas, equipes de alto rendimento, quanto capaz de receber as mais diversas atividades da comunidade.

No evento estiveram presentes além do prefeito e do secretário de esportes vários políticos do PDT, do PCdoB e inclusive do PMDB entre eles o deputado Roberto Costa e o assunto, como não podia ser diferente, foi o impeachment da presidente Dilma. Para a classe política do Maranhão a saída da presidente é quase certa, a maioria não acredita que o PT vá conseguir se salvar. Ninguém ainda fala isso publicamente, mas o sentimento de forma geral é esse.

Nos bastidores o comentário geral foi que os principais aliados do Governo Federal não conseguiram articular os votos necessários para evitar o afastamento da presidente. Essa tese é muito exemplificada no caso do Maranhão, em que o governador Flávio Dino não deve conseguir convencer a bancada em favor de Dilma.

Outro ponto mencionado é que todos os indicativos levam ao impeachment. Um levantamento da Folha de São Paulo mostrou que dos 513 deputados federais, 342 deles se declararam favoráveis, pelos ritos do processo são necessários justamente 342 votos, 124 são contra, outros 20 se declararam indecisos, 20 não quiseram antecipar o voto, cinco não responderam e dois não foram encontrados. Esse placar foi atualizado às 13h desta sexta-feira.

Nestes dias finais que antecedem a votação na Câmara, o Governo teve muitas baixas. Depois de PMDB e PP abandonarem a base aliada no Congresso Nacional e de partidos como PSB e PRB fecharem posição para votar em bloco contra Dilma, o PSD, uma das últimas esperanças do Palácio do Planalto, anuncia que vai liberar sua bancada (majoritariamente a favor do impeachment) para votar como bem entender. Nas contas mais conservadoras, 26 dos 36 deputados do PSD votarão pelo envio do processo ao Senado.

Até o próximo domingo o que vai acontecer é uma “guerra psicológica”, principalmente na internet, manifestantes a favor e contra o governo vão defender sua própria tese e nesse “jogo de pressão” o Planalto, por enquanto, tem sofrido muito mais derrotas que vitórias.

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