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Fábio Câmara decepciona na Escutec e PMDB avalia compor chapa como vice

Ainda sobre a pesquisa Escutec, que deve ser divulgada nesta segunda-feira pelo Sistema Mirante de Comunicação, o levantamento foi encomendado por dirigentes do PMDB, mais precisamente pelo senador João Alberto, e tem como objetivo avaliar o principal candidato do partido, vereador Fábio Câmara, na corrida pela Prefeitura de São Luís. Diante de tanta expectativa, o resultado foi um verdadeiro balde de água fria nas pretensões da legenda.

O blog apurou que o “Carcará” esperava pelo menos o desempenho de dois dígitos do seu pupilo. Fábio Câmara, apesar de toda exposição que recebe por parte da mídia, não caiu no gosto da população e viu candidatos que não se deve levar em conta, como o deputado Wellington do Curso, ter um desempenho muito mais positivo na pesquisa. A própria deputada Andrea Murad, que briga dentro do PMDB com Fábio para ser a candidata, ficou na frente do vereador.

Por conta desse resultado decepcionante a legenda já estaria discutindo abandonar a ideia de candidatura própria e avalia a possibilidade de pleitear uma vaga de vice na chapa dos dois principais pré-candidatos a Prefeito de São Luís.

O primeiro nome analisado é o da pré-candidata Eliziane Gama, seria o caminho mais natural, a não ser por um grande problema: não é o desejo de João Alberto, principal articulador do PMDB nas eleições municipais. A ideia da peemedebista Helena Duailibe como vice na chapa de Holandinha agradaria muito mais o senador, que além de incluir o partido na administração municipal não perderia um dos seus principais quadros. A secretária municipal de Saúde cogitou sair do PMDB para ser vice do atual prefeito caso a legenda escolha ter uma candidatura própria.

A equação é a seguinte: atualmente o PMDB está enfraquecido, não possui cargos no governo e na principal cidade do Maranhão, a não ser pela própria Helena que é uma escolha muito mais técnica que política, a sigla precisa ressurgir para não ver o partido minguar como tem acontecido nos últimos tempos. A tentativa de entregar a legenda para a nova geração saiu pior que a encomenda. Câmara e Andrea, ao invés de unir, transformaram o PMDB e um “galinheiro”.

João Alberto é experiente, sabe que a sigla não tem condição de entrar em mais uma candidatura furada. O que se faz agora vai ter desdobramentos em 2018 e a pesquisa Escutec justamente mostrou isso a ele. Por isso, o senador deve puxar as rédeas de Fábio Câmara e assim o PMDB pode cair no colo de Edivaldo com a benção da secretária Helena Duailibe.

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