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Eliziane Gama vai encontrar resistência de ala do PPS que deseja aliança com PDT

A volta de Eliziane Gama ao PPS causou um desconforto dentro do partido. Se antes a deputada gozava de prestígio entre a militância e as principais lideranças locais, hoje a história é diferente.

A principal queixa é que uma aliança com o PDT de Edivaldo Holanda Júnior já estava alinhavada. Com a irmã nos quadros dos socialistas, a tendência é de candidatura própria do PPS.

Até setembro do ano passado o partido tinha a candidatura de Eliziane definida. Com a saída dela, o PPS ficou meio desnorteado e passou a trabalhar alternativas. Ao vislumbrar um novo norte ao lado dos pedetistas, a deputada resolve voltar com a interferência da Executiva Nacional. Essa “esnobada” não pegou bem.

Quem não engoliu esse retorno foi o próprio presidente estadual Paulo Matos, que é um dos entusiastas de levar o partido para o lado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Matos é suplente de senador e nunca escondeu a vontade de levar o PPS para o grupo de Flávio Dino, como aconteceu em 2014. A informação de que o PMDB estaria flertando com a deputada também contribuiu para esse choque de ideias.

Porém, tudo ainda passa pelo campo das especulações e muita água ainda pode rolar nas próximas horas. Que ninguém se surpreenda se até sábado, quando o prazo de filiações termina, a indecisa deputada mais uma vez resolva mudar aos 45 minutos do segundo tempo.

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